sábado, 28 de agosto de 2010

Entre o mar e o amar


Uma procela se avizinha
No mar, um ponto ao sul
Um coração se aperta na cozinha
E a aflição se encontra no mar azul

A luta contra Poseidon começa
Uma lágrima rola no rosto
A embarcação na água do mar se enlaça
E na boca, sal a contragosto

Ele luta por ela
Ela reza por ele

E por obra do destino
Ou por resultado da prece
Esse mar destrutivo
De repente esvaece

O sol brilha novamente
A porta se abre
e entre algas e serpentes
Ela enxerga seu calabre

Já não há mais nada a separar
Já não há mais ferida
E voltam-se a amar
Antes da nova partida.

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