sábado, 7 de maio de 2011

Onda de Alegria


Já estava mais do que na hora de fazer aquilo que sempre me cobrei, mas que o juízo impedia. Esqueci meu lado cerebral por enquanto, vou tirar umas férias da razão! Cansei! Uma onda de alegria inconsequente me invadiu, e por enquanto vou deixar-me afogar, e borbulhar nesse mundo novo! E haja exclamação, alegria! Alegria! Eu havia me esquecido de quem eu realmente era, não vou mais deixar isso acontecer, de nada adianta existir, se na vida, o que se vale é viver! Me sinto como se esse tempo inteiro eu estivesse no fundo do mar, um abissal. Agora, depois de um lento processo de descompressão, enxergo a luz que me aguarda. De fato, ainda tenho um logo caminho a percorrer, mas sinto que dei mais um passo para minha felicidade! Vamos brindar! Dias incríveis chegarão a galope! Claro, de cavalo marinho. ;)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

"Eu Já Tive Uma Dessas"


Me peguei pensando, por que escrevo? No início sim, eu acho que procurava uns minutos de fama, agora, eu praticamente me desnudo em meio a palavras, perco o pudor, sou eu, somente eu, essencialmente. Quando leio algumas coisas e me recordo das emoções sentidas no momento da geração do texto, sinto até uma pontada de vergonha por expor meus sentimentos todos dessa maneira, é quase uma transa, em meio a maior avenida da cidade. No passado fui ruim, confesso, clichê, ainda sou um pouco, mas confesso também que me senti crescer, e acho que tenho um pouco de medo do que tenho me tornado, criei confusões deveras, amor, risadas, e até asco. Me inundei com um vocabulário novo, aprendi a conjugar a saudade, flexionei o destino e digo mais, interroguei a dúvida. Acho que agora, o que mais quero é me indagar, me descobrir, botar mesmo pra fora o que sinto, outrora terapia, agora divertimento. É bom reler o passado, assim, percebe-se o quanto se evoluiu, e se aprende que nada começa do cem, talvez do vinte. Bendito dia que criei "O Mundo de Math", glorioso dia que mudei para "Relicário Adolescente", e aguardo agora, o inesperado futuro, em meio a todos esses vocábulos travessos e desconcertados, que me seduzem até a última gota de prazer boêmio.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Para Esquecer


Ostentando um sorriso falso, com olhar de desdém. Seu corpo diz o contrário, sangra, por fora e por dentro. As portas do paraíso estão mais distantes... Como te pedir equilíbrio quando seu encéfalo se encontra com altas dosagens de álcool emocional? E quando a dor e os minutos se confundem? Mentir pra si mesmo já não resolve nada, olhar-se no espelho, uma fraude. Não insista mais nisso, é como cortar ainda mais fundo a ferida aberta. Entregue-se ao tempo, tudo que precisa... Mas não pode. Até quando irá suportar? A outra alternativa não é tão politicamente e religiosamente correta, mas igualmente e dolorosamente emocionante.