sábado, 17 de abril de 2010

Contos de um Narciso moderno.


Minha beleza definha no tédio, meu corpo já não é mais o mesmo, o brilho da minha pele, pode até continuar lá, mas o dos meus olhos já se foi a tempos. Me sinto obrigado a fazer o que não quero, e na tentativa desesperada de fugir, me perco, e como se não fosse o bastante, minhas distrações são levadas pela inveja, que depois de me castigar foge e me deixa só, sem nada, nem ao menos dignidade. E nesse contraste de beleza e tristeza, definho, perco a vontade de tentar, e não tenho coragem de fazer, então espero. Espero apenas o tempo resolver, porque já nem ligo mais, já cansei demais e se for para ser assim, então, que fique para história.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sabe da última?


Porque será que as pessoas nunca se contentam em viver em paz? Sempre tem uma briguinha ali, uma fofoquinha aqui. É sempre assim, seja trabalho escola e até mesmo família, sempre existem aquelas pessoas que estão sempre prontas para uma picuinha. E as fofocas? O que é pior é que as vezes gente mesmo gosta de ouvi-las e fazê-las. Acho que comentários sobre outras pessoas, desde que não sejam maldosos ou infundados, até servem para passar o tempo, mas sempre devemos saber o limite, afinal, palavras magoam. E outra, uma coisa é ter intimidade de quem você está falando, pior é nem conhecer e falar por maldade. Acho que a gente só pode falar a partir do momento que temos liberdade para isso, você gostaria que um completo desconhecido falasse mal de você? Acho que não.