segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Vida morna, água com açúcar

Cansei desse meio-tom, café morno, chocolate meio amargo, olhos entreabertos, nem andando nem correndo, mais ou menos, pois é. Preciso respirar de novo, anseio pelo que a vida pode me oferecer, pelo que me trará arrepios, tremedeira, pernas bambas, suor, calor, desejo...
Quero arriscar, viajar por ai sem destino certo a tomar, porque meu coração é rebelde, e procura a liberdade. Que vontade louca de sair velejando pelos mares de Netuno, ou dirigir uma moto veloz nas terras de Gaia, com meu amor na garupa, e a flecha de Eros no meu coração. Daríamos a volta ao mundo, no sentido anti-horário, pra não envelhecermos nunca, e todo dia ser uma tarde de domingo, das especiais, ao lado de quem mais gosto. E então, o mundo será nosso, além de quebrarmos as leis, também tornaremos realidade, o tão mal falado: "E vivemos felizes para sempre."

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